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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Melhores práticas para o controle financeiro empresarial

Empresas de todos os portes e segmentos precisam estruturar sua gestão financeira para garantir a evolução, a sustentabilidade dos negócios e sua competitividade no mercado.

Empresas de todos os portes e segmentos precisam estruturar sua gestão financeira para garantir a evolução, a sustentabilidade dos negócios e sua competitividade no mercado. Neste sentido, adotar algumas práticas de controle financeiro empresarial é essencial para um gerenciamento inteligente dos recursos e para o alcance dos objetivos.

Um cenário interno financeiramente saudável favorece a tomada de melhores decisões, impulsionando a performance, gerando um ciclo de oportunidades e mais entrada de capital. Já a falta de precisão nos dados financeiros induz os empresários a erros que podem custar a viabilidade do negócio.

Assim, é fundamental manter as finanças organizadas, administrar receitas, despesas e investimentos. E é o controle financeiro que vai auxiliar a empresa, no dia a dia, a enxergar com clareza o real panorama em que sem encontra.

Confira a seguir práticas para manter a viabilidade do negócio por meio do controle financeiro empresarial:

1. Elabore o planejamento e o orçamento prévio

A atenção ao planejamento e ao orçamento prévio é uma necessidade, seja qual for o porte ou ramo de atuação da empresa. Essa etapa é primordial para a definição de despesas, receitas, custos e investimentos, permitindo a organização financeira e o estabelecimento de metas.

 Lembre-se de considerar gastos que serão desembolsados no futuro. O provisionamento evita que se busque soluções ruins para as finanças, como empréstimos bancários que poderiam ser evitados, para o pagamento de dívidas quando chega o momento de arcar com a despesa.

 Tudo isso dá uma visão geral sobre os compromissos assumidos pela empresa, facilitando a organização para o cumprimento de todas as obrigações, além de auxiliar na adoção das melhores práticas para a manutenção da saúde econômica e na análise dos resultados alcançados, evitando problemas ocasionados pela má gestão orçamentária.

2. Mantenha fluxo de caixa e prazos sob controle

As entradas e saídas precisam ser monitoradas para entender a origem e o destino dos recursos. Dessa maneira, é possível identificar a geração de caixa mensal, se despesas podem ser eliminadas ou se há saldo a ser destinado para investimentos.

O controle é indispensável para administração do orçamento e possibilita não só a identificação de todas as obrigações, como também demonstra quais prazos devem ser atendidos para evitar multas e juros.

3. Monitore as operações bancárias da empresa

O acompanhamento das movimentações bancárias é também um instrumento de gestão, pois retrata o cenário atualizado das finanças. Os saldos bancários, que são ativos líquidos, devem ser bem administrados, seja para arcar com os compromissos ou para que sejam destinados a aplicações. Informações confiáveis são fundamentais para o planejamento empresarial.

4. Gerencie as aplicações financeiras

Por melhor que seja o planejamento empresarial, imprevistos irão acontecer. Lidar com gastos inesperados quando se tem uma reserva traz menores impactos à saúde financeira.

Por isso é importante destinar parte do caixa para investimentos de alta liquidez, que permitam agilidade no resgate.

Outra parte do capital pode também ser direcionada a investimentos mais rentáveis, a serem utilizados para reinvestir no negócio, seja em um projeto de expansão ou melhorias tecnológicas ou de gestão.

5. Obtenha crédito de forma planejada

É preciso ter cuidado na escolha de produtos de crédito adequados e no gerenciamento de empréstimos.

O mercado disponibiliza produtos e linhas de crédito específicos para diferentes finalidades e vale pesquisar por opções condizentes à necessidade, porte e realidade do negócio. Custos, taxas, limites e prazos estão atrelados a uma série de variáveis.

A captação de empréstimos, desde que de forma planejada e bem gerida, pode ser útil à empresa para sua estruturação e crescimento. Um bom controle financeiro, inclusive, ajuda nesse planejamento. A demonstração de consistência por meio de números confiáveis também é levada em conta na negociação das condições com a instituição financeira.

6. Use a tecnologia como aliada no controle financeiro empresarial

Planilhas eletrônicas ou softwares especializados facilitam o controle, automatizam tarefas e promovem o cruzamento de informações com outras áreas da empresa, conferindo agilidade aos processos e minimizando erros. Hoje, as ferramentas tecnológicas são encaradas como indispensáveis, principalmente para as empresas de maior porte, com uma maior complexidade financeira. 

7. Avalie se é hora de terceirizar os processos financeiros

A rotina de controle financeiro empresarial é complexa e pode estar consumindo excessivas horas da equipe interna. Como demonstrado, é preciso ter atenção a todos os aspectos que comprometem o orçamento: o desconhecimento da estrutura de custos, deixar de controlar operações bancárias, não fazer provisionamentos, administrar mal as sobras de caixas e não investir parte dos recursos.

Contar com o auxílio de especialistas coloca o controle financeiro empresarial sob a guarda de profissionais qualificados para executar essa atividade. Nos casos em que é necessário focar na atividade-fim, otimizar tempo, custos e processos, vale pensar em deixar essa área a cargo de uma empresa que possa prestar assessoria especializada.

Fonte: Domingues e Pinho Contadores