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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Intenção de investir em próprio negócio aumenta entre os empresários, diz SPC

A intenção dos empresários em investir em seus próprios negócios aumentou em dezembro de 2017 em relação ao mês do ano anterior ao marcar 35,1 pontos, como mostrou o Indicador de Propensão ao Investimento no próprio negócio. 

A intenção dos empresários em investir em seus próprios negócios aumentou em dezembro de 2017 em relação ao mês do ano anterior ao marcar 35,1 pontos, como mostrou o Indicador de Propensão ao Investimento no próprio negócio. 

A principal razão entre as pessoas que não pretendem investir é por não considerarem necessário (48%). Para 26%, ainda pesa a percepção de que o país não saiu da crise. Além desses, 13% dizem que investiram recentemente e que estão aguardando retorno. 

De acordo com o levantamento, entre os que pretendem investir, a maior parte (47%) tem como objetivo o aumento de vendas, além da adaptação da empresa a nova tecnologia (13%), do atendimento da demanda que aumentou (13%) e da economia de recursos (9%).

Entre os que planejam investir, as medidas mais comuns serão a reforma da empresa (27%), a ampliação de estoque (23%), a aquisição de máquinas e equipamentos (20%), investimentos em mídia e propaganda (13%) e a ampliação de portfólio (13%).

O capital próprio será a escolha de mais da metade dos micro e pequenos empresários que planejam investir nos próximos três meses, seja por meio de aplicações que possuem (48%) ou resultante da venda de algum bem (13%). Os que vão recorrer a empréstimos e financiamentos em bancos e financeiras são 17% dos entrevistados.

O indicador mostrou ainda que a intenção de contratar crédito também subiu em dezembro de 2017, tanto na comparação mensal quanto na comparação anual. O Indicador de Demanda por Crédito dos Micro e Pequenos Empresários alcançou 17,9 pontos. Em dezembro de 2017 eram 12,3 pontos e em novembro, 12,9.

Mesmo com o avanço, os dados mostram que apenas 11% desses empresários têm a intenção de contratar crédito pelos próximos três meses. Os que não pretendem tomar recursos emprestados somam 74% da amostra, ao passo que 13% estão indecisos.

“A intenção de contratar crédito fica abaixo da intenção de investir, evidenciando o fato de que muitos desses investimentos são viabilizados com capital próprio”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

De acordo com as entidades, entre aqueles que não pretendem contratar crédito, a principal razão é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (36%). Outros 27% citam as altas taxas de juros e 14% estão inseguros com as condições econômicas. A pesquisa mostra também que 38% dos micros e pequenos reconhecem o alto grau de dificuldade em obter crédito. Entretanto, outros 20% disseram que a contratação é fácil. O excesso de burocracia (46%) e juros altos (42%) são as principais razões para quem vê entraves na contratação de crédito.

Fonte: EBC Agência Brasil

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